Sem calendário de jogos até o final do ano, o Leão já pensa na programação para 2004. Em um dia marcado por reuniões no Estádio da Ressacada nesta segunda, dia 29, a diretoria do Avaí resolveu fazer a tradicional limpeza no elenco.

Do grupo que participou da Série B, somente o atacante Éder e o goleiro Gilberto – além dos pratas da casa como Dione, Douglas e Anderson – devem ficar no grupo. Cerca de 21 jogadores deverão ser dispensados na reapresentação marcada para esta terça, no sul da Ilha. O meia Fantick provavelmente receberá o passe livre.

O técnico Abel Ribeiro esteve nesta segunda conversando com a diretoria do Leão. Apesar de ele já ter falado em comandar o clube no Estadual 2004, o treinador ponderou na hora de confirmar o provável acerto com o Avaí.

– Existe uma vontade grande da direção do Avaí, assim como da minha parte, em fazer o acerto. A gente ainda não concretizou a minha permanência, mas existem enormes possibilidades disso acontecer – disse em entrevista à rádio CBN/Diário.

– O Avaí tem que fazer uma equipe nova. Nesta segunda houve uma conversa com Gilberto, pois, caso ele não fique, teríamos que arranjar mais um goleiro (o Leão tem garantido apenas Tiago, atual terceiro goleiro). O Éder é um menino novo tem muita coisa a melhorar. O Joelson, no momento, é complicado. Ele chegou há pouco tempo, não se adaptou totalmente ao sistema de trabalho. É muito complicada a permanência dele – contou Abel.

O atacante Éder tem passe vinculado ao São Paulo e o clube avaíano deverá negociar mais um empréstimo. Já Gilberto tem passe próprio.

Abel preferiu nem tocar no assunto contratações, pois ainda é necessário definir as liberações e permanências no grupo.

– Ainda não falamos sobre contratações. O mais importante é a direção fazer o acerto com os jogadores que ficam e a liberação dos profissionais. Aí, sim, pensamos em contratar. Também não definimos sobre contratação de preparador físico ou auxiliar técnico. Temos primeiro que definir a situação dos jogadores.

Antecipando a rescisão, o Avaí consegue abater um pouco do prejuízo com a desclassificação na Série B. A folha de pagamento do grupo azurra gira em torno de R$ 150 mil, para um clube que já tem uma despesa diária de R$ 6,4 mil e nenhuma perspectiva de incremento de receita até o ano que vem.

Com informações do Diário Catarinense.